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O Acre existe… E nós temos muito o que aprender com eles

 Imagine uma cidade com excelente infraestrutura cicloviária, rede de internet sem fio espalhada pelos mais variados cantos e bibliotecas públicas de excelente qualidade. Seus museus e espaços culturais revelam para quem quiser ver uma belíssima história. Essa mesma cidade está cheia de praças e parques e os moradores costumam se reunir nelas durante a noite para acompanhar uma roda de capoeira, bater papo, comer um lanche ou tomar um sorvete tranquilamente.
Talvez você pense que essa cidade é um sonho ou em algum país europeu, mas acredite: estamos falando de Rio Branco, a capital do Acre. Então, em vez de fazer a famosa piadinha do “mas o Acre existe?!”,tenha a certeza de que SIM, ele existe e tem muito a nos ensinar.
se existe alguém nesse país que tem orgulho de ser brasileiro, pode ter certeza que é o acreano. O estado, além de apaixonante e acolhedor, carrega a história dos movimentos ambientalistas liderados por pessoas guerreiras como Chico Mendes, que pagaram com a vida pela preservação das florestas amazônicas. Prova disso é que 88% da vegetação amazônica original do Acre continuam intactas.
Ainda assim, muito da vegetação foi e tem sido derrubada para garantir que a população local consiga viver da agricultura e dos próprios recursos florestais. Por estar em uma região altamente protegida e cercada por duas fronteiras, parece difícil para acreano ter muitas expectativas de como sobreviver. Muita gente vive lá de cargos públicos, afinal, não há empresas ou indústrias para empregar a população. Em novembro a capital Rio Branco inaugurou o primeiro shopping do Estado, que gerou três mil empregos na cidade, amplamente comemorados.
Por isso mesmo, o governo federal anterior e atual tem investido alto nesse estado com gestões petistas há mais de 12 anos. O foco é o turismo sustentável, para garantir que as famílias que vivem na floresta, principalmente com a produção da borracha (aquela, defendida por Chico Mendes), continuem lá sem ter que migrar para a cidade.
Xapuri, terra de Chico Mendes, é talvez o maior exemplo disso. Uma fábrica estatal de preservativos compra a borracha dos seringueiros e depois distribui as camisinhas gratuitamente nos postos de saúde de todo o Acre. A pousada ecológica Seringal Cachoeira foi construída pelo governo e entregue ao seringueiros do local berço das lutas de Chico Mendes para receber os visitantes. Em abril desse ano, lá foi inaugurado o maior circuito de arvorismo da Amazônia.
Já a capital acreana, ao longo de dez anos foi totalmente revitalizada. Um grande matagal com um córrego que cruzava toda a região central da cidade se transformou em um parque linear. É o Parque da Maternidade, com excelentes ciclovias em toda a sua dimensão, quadras, campos, pistas de skate, bares, restaurantes, museus, biblioteca e ponto de acesso a internet. A ocupação desse espaço é apaixonante.
As principais ruas e avenidas também são ocupadas por ciclofaixas em toda a sua extensão. O acostamento da rodovia no perímetro urbano é totalmente sinalizado como “Faixa preferencial de pedestres e ciclistas”. Se não bastasse isso, o Floresta Digital leva internet sem fio gratuita a toda a população e a passarela Joaquim Macedo, maior símbolo de desenvolvimento da cidade, é exclusiva para pedestres e ciclistas.
Fonte: O que fazer para mudar?

Permacultura

*** MUITA COISA ESTA POR VIR ***

Até quando o ser humano continuará fechando os olhos para o MEIO AMBIENTE?
Até quando vão estes desmatamentos exagerados, com interesses políticos e individuais?
Estes políticos cada dia que passa licencia milhões de obras de grande porte, fecham os olhos para os desmatamentos, isto só em vista dos interesses individuais.
Será que nossa água e nosso ar irão suportar tanta poluição, tanta podridão emitida?
O que é isto? Que mundo é este que diariamente espécies são extintas do nosso planeta.
Nossa Mata Atlântica, rica em biodiversidade RESTA apenas 7%!
O que estamos esperando? que aconteçam mais tsunamis, furacões, falta d'água?
Se você acredita que a natureza tem poder de nos mostrar que ela é mais forte que nós

A RECICLAGEM É O CAMINHO

O Brasil produz 140 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos (lixo) por dia (IBGE, 2008) e apenas 12% de todo o resíduo é reciclado (Cempre, 2008). Os lixões são o destino da maior parte dos resíduos urbanos produzidos no Brasil, devido a escassez de recursos para investimento na coleta seletiva, processamento e disposição final, resultando em graves prejuízos ao meio ambiente, à saúde e à qualidade de vida da população.
A situação atual exige soluções para a destinação final do resíduo (qualquer material que sobra após uma ação ou processo produtivo) no sentido de diminuir o seu volume, ou seja, é preciso ter menos lixo e só enviar para os aterros os rejeitos (lixo – qualquer material considerado inútil). E como fazer isso?
Um bom começo é seguir a regras dos 3 Rs – reduzir, reutilizar e reciclar. Preferencialmente, nessa ordem, pois não adianta reaproveitar o lixo se o nível de produção continua alto. Sendo assim, reduzir a geração de resíduos urbanos já é um bom começo, pois implica, necessariamente, uma redução no nível de consumo.
Além de diminuir a quantidade de lixo também é importante reciclar. É preciso ter em mente que para produzir todo e qualquer produto há um determinado gasto de energia. Quando os resíduos  não são reaproveitados, a energia é desperdiçada. Portanto, transformar o lixo em algo novamente utilizável é, sem dúvida, mais vantajoso do que procurar produtos que necessitem de novos recursos e mais energia retirada da natureza. Assim, a reciclagem implica numa redução significativa dos níveis de poluição ambiental e do desperdício de recursos naturais, através da economia de energia e matérias-primas.