O Brasil produz 140 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos (lixo) por dia (IBGE, 2008) e apenas 12% de todo o resíduo é reciclado (Cempre, 2008). Os lixões são o destino da maior parte dos resíduos urbanos produzidos no Brasil, devido a escassez de recursos para investimento na coleta seletiva, processamento e disposição final, resultando em graves prejuízos ao meio ambiente, à saúde e à qualidade de vida da população.
A situação atual exige soluções para a destinação final do resíduo (qualquer material que sobra após uma ação ou processo produtivo) no sentido de diminuir o seu volume, ou seja, é preciso ter menos lixo e só enviar para os aterros os rejeitos (lixo – qualquer material considerado inútil). E como fazer isso?
Um bom começo é seguir a regras dos 3 Rs – reduzir, reutilizar e reciclar. Preferencialmente, nessa ordem, pois não adianta reaproveitar o lixo se o nível de produção continua alto. Sendo assim, reduzir a geração de resíduos urbanos já é um bom começo, pois implica, necessariamente, uma redução no nível de consumo.
Além de diminuir a quantidade de lixo também é importante reciclar. É preciso ter em mente que para produzir todo e qualquer produto há um determinado gasto de energia. Quando os resíduos não são reaproveitados, a energia é desperdiçada. Portanto, transformar o lixo em algo novamente utilizável é, sem dúvida, mais vantajoso do que procurar produtos que necessitem de novos recursos e mais energia retirada da natureza. Assim, a reciclagem implica numa redução significativa dos níveis de poluição ambiental e do desperdício de recursos naturais, através da economia de energia e matérias-primas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário